terça-feira, fevereiro 15, 2005

: é doce morrer no mar?

Renoir

porque sou do deserto e ele me chama
(bem sei: prefiro à luz, a vaga bruma)
escondo-me entre a onda e a espuma
de quem não sabe ainda se me ama.
hesito entre partir na tarde ausente
do azul que tanto amo e se desfaz
(negrume de organdi que a noite traz)
: persisto nesta busca improcedente?
pois tu, tu não virás, bem sei agora
(fantasmas te povoam peito e mãos)
e em sendo vã a espera, o que esperar?
escuso-me ao crepúsculo e à aurora.

depois, por ser deserto, abraço o mar
que sei me há de acolher em seus desvãos.


Márcia Maia

por Alma do Beco | 8:45 AM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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