quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Canção Brechteana

Lenilton Lima

Eduardo Alexandre

Quando os versos se fizerem escassos,
Quando a voz se fizer omissa
Ou ébria,
Guia-me de novo ao caminho da arte.
Faça-me rever os mestres;
Ouvir as mais ternas canções;
Caminhar entre as criancinhas.


Quando não mais for de esperança o meu canto;
Quando não mais servir de alento o meu verso,
Ordena-me então que pare:
Reveja o quadro sócio-econômico da gente;
Reviva a sua cultura;
Analise a sua praxis política.


Quando não mais for necessária a canção;
Quando os tempos forem chegados;
Permita-me então que pare.
Descanse nos braços dos meus amores
E que mesmo para deleite
Continue, eu
A escrever meu canto !

por Alma do Beco | 12:39 PM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


veja a letra aqui

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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mariza lourenço

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