Artéria arteira visceral
Entranhas d’alma
Arte ara e rega
Vibra mutante Incendiária e enxurrada d’água
Cio desregra certeiro o destino de quem arde...
Emoção
...Sensitividade
Ara e sangra o coração cético emotivo
Que pulsa em corpo
Escrituras psicografadas, aradas, ardis, silentes, febris, gritantes, serenas...
Sangradas emanações que de minhas visões e vivências brotam
Sou toda artéria
Aorta a arte
Artéria da alma do mundo, águia...
Vibro!
[escrito sobre papel encarnado num natalense junho chuvoso do século passado/1997, cercada de amigos, cervejas e petiscos no Bar do Pedrinho, no então Beco da Lama... Hoje Pedro Abech Pub, na Rua Vogário Bartolomeu]
© Civone