domingo, janeiro 30, 2005

Natalenses - Prefácio

N A T A L E N S E S
P R E F Á C I O


Antoniel Campos, técnico de edificações e engenheiro civil, já se tornou conhecido nos círculos intelectuais natalenses, através do seu livro de poesia, Crepes & Cendais, obra publicada em 1998.
Agora, movido pelo espírito de comemorações do IV Centenário da Cidade do Natal, o poeta Antoniel Campos vem brindar o público leitor, com o poema NATALENSES. Na realidade, Natal já merecia ter o seu poema, isto é, uma composição poética de certa extensão, com enredo e ação.
Através da epopéia NATALENSES, ressurgem os mais diversos aspectos da nossa Capital, que marcaram os 400 anos de sua Geografia, História, Sociologia e Urbanismo.
No que diz respeito à natureza natalense, Antoniel Campos faz menção ao vento, às dunas, às gamboas, aos montes, ao mar bravio, aos rios e lagoas. Faz ele referência aos nossos velhos indígenas, divididos em dois grupos étnicos: os potiguares e os tapuias. Relembra a aldeia do Potiguaçu (Camarão Grande), à margem esquerda do Potengi.
A chegada de Manuel Mascarenhas Homem, capitão-mor da conquista do Rio Grande, então sob o domínio dos traficantes franceses. O capitão-mor da Paraíba, Feliciano Coelho de Carvalho, que veio ajudar na conquista do território. O levantamento da Fortaleza da Barra do Rio Grande, cuja planta foi traçada pelo padre Gaspar de Samperes. João Rodrigues Colaço e Jerônimo de Albuquerque. O padre Francisco Pinto, devotado jesuíta. O tratado de pazes com os potiguares, ocorrida na Filipéia de Nossa Senhora das Neves.
A invasão holandesa (8 de dezembro de 1633), o comandante da fortaleza, Pero Mendes de Gouveia, o General van Keulen, Jaguarari, fiel aliado dos portugueses. O Castelo Keulen, o Engenho Potengi, Janduí, Rei dos Tapuias. O Engenho Cunhaú, o Padre Soveral, o alemão Jacob Rabbi. Uruaçu, o Padre Ambrósio Francisco Ferro, os Mártires de Cunhaú e Uruaçu, que serão beatificados no Ano 2000.
A evolução de Natal, com o Outeiro, a Cacimba de São Tomé, a Lagoa da Campina, a Olaria, o Porto da Redinha, o Caminho do Rio de Beber Água, o Pelourinho, a Casa de Câmara e Cadeia. Rua Grande, a Praça André de Albuquerque, a Igreja Matriz, a do Rosário e a de Santo Antônio. Rua do Fogo, das Laranjeiras, Passo da Pátria, Rua do Comércio. O Baldo. Cidade Alta e Ribeira. Xarias e Canguleiros.
A inutilidade da Revolução de 1817, com o sacrifício das vidas do Pe. Miguelinho e de André de Albuquerque Maranhão.
Os visitantes ilustres de Natal: Maurício de Nassau, Governador do Brasil Holandês, o britânico Henry Koster, o Conde D’Eu, as personalidades que aqui estiveram, no tempo da 2ª Guerra Mundial. Os poetas, os jornais, os intelectuais, com enfoque especial para o mestre Luís da Câmara Cascudo.
O progresso natalense, no século XIX: lampiões a querosene, a construção do Atheneu, o primeiro teatro, o primeiro hospital, o ensino escolar, o cemitério do Alecrim, os palácios do Governo, o cemitério dos Ingleses, na Redinha.
As primeiras fábricas que surgiram em Natal. Em seguida, o progresso que acompanhou o século XX: a criação da Cidade Nova (Petrópolis e Tirol), colégios, o Teatro Carlos Gomes (hoje, Alberto Maranhão). O Padre João Maria, o santo natalense. Alberto Maranhão, o modernizador de Natal. O bonde a burro, ligando a Ribeira à Cidade Alta. Dr. Januário Cicco e sua maternidade modelar. A Escola Normal, o Grupo Escolar Frei Miguelinho. O bonde elétrico. O atual prédio da Prefeitura Municipal. O voto feminino. Os vôos dos pilotos europeus. O Presidente Lamartine e o surgimento do Aero-Club. A visita do Graff Zepelin. As obras do cais. A Condor com seus hidroaviões.
A criação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Prefeito Djalma Maranhão e a sua política de cultura popular.
Estes e muitos outros aspectos da nossa terra e do nosso povo, figuram no poema NATALENSES, fruto da criação poética de Antoniel Campos.
Estão de parabéns, o Autor, a terra natalense e o público amante da poesia, com o lançamento de NATALENSES...

OLAVO DE MEDEIROS FILHO
Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras

por Alma do Beco | 6:19 PM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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