domingo, janeiro 30, 2005

N A T A L E N S E S
Antoniel Campos

(excerto)
(para Júlio César Pimenta)

(1950) Construída a Maternidade Pública.
(1954) Café é presidente da República.
(1959) Onofre cria a Universidade.
(1960) Djalma é Prefeito da cidade:
Dos autos populares restaurados
Nas ruas e congressos realizados...
Em Reis, Natal, São João e Ano Novo,
Respirava cultura o nosso povo!
Constrói a Galeria, a Concha e a Praça,
Campanhas populares ele abraça...
Gritou "O Petróleo é Nosso" na cidade...
Fez a "Campanha da Legalidade"...
Lutando por reformas sociais,
Foi perseguido pelos generais...
Cassado, exilado e na pobreza,
Morreu longe dos seus e de tristeza...
Mas se morre o homem, fica a Obra.
Que o natalense lembra e ainda cobra...
Mas antes de morrer, jura Djalma,
Que Natal não lhe sairá da alma...


A tu que acreditou que o "pé no chão"
Um dia pode ser um cidadão,
Que construiu escolas em currais,
"Natal não te esquecerá jamais!"
(AC, in "NATALENSES", inédito)

por Alma do Beco | 4:56 PM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


veja a letra aqui

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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mariza lourenço

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