domingo, janeiro 30, 2005

Improcedente

improcedente

quase só nessa quinta de manhã,
busco abrigo entre as rimas do soneto,
apesar de saber-me aqui, perdida,
qual romã a pender de abacateiro.

meio-morta de cansaço do afã
de uma noite em plantão, inda cometo
um pecado, ao tentar driblar a vida,
procurando uma agulha no palheiro,

que seria uma rima, bela e rara,
pra rimar desencanto e solidão
com amor, essa coisa evanescente,

que atormenta e vicia feito tara,
que se tem mas se nega, sempre, em vão

: onde jaz essa rima improcedente?

Márcia Maia

por Alma do Beco | 6:22 PM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


veja a letra aqui

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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mariza lourenço

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