Estava a refletir sobre mim mesma, aqui, em cima do lepitope que levo a todos os lugares.
Me penalizava por tudo. Me martirizava. Foi quando meu anjinho-da-guarda chegou aos meus ouvidos, insistente:
- Veja o momento brasileiro, o momento do mundo. Sua cidade, como está?
Ele parecia querer uma resposta não para mim, mas para o momento que vivemos, todos vivemos. Uma resposta para a contemporaneidade.
E me segredou uma pergunta:
- Você sabe aquele seu amigo barbicha com cara de suicida da Al-Qaeda, mas que é do PT?
E começou a dissertar.
Eles são a chave para o entendimento de suas questões. São radicais. Fanatizados. Têm diferença porque um é partido político outro é organização terrorista de fato. Mas levam a Marx.
Ele via a universalização do capitalismo. A concentração do capital. A degenerescência na ordem instituída. Via a falta de escrúpulos da sociedade, uma dor latente que nem dói mais. O crime. As organizações criminosas. Da guerra. Da droga. Do dinheiro. No mundo. No Brasil e aqui em Pipa.
Por isso, fala-se na crise do capitalismo. Na crise mundial diante do terrorismo. Na crise do capitalismo visto de uma maneira instaurada em Pindorama. Logo aqui. Mais especificamente, no governo de Pindorama.
Um partido de bandeira vermelha. Uma estrela. Sonhos. Uma sociedade construída e em curso. Uma história carregada nos ombros. Uma vivência no país de gerson e jeffersons e um locuplete-se geral instalado na burocracia.
Com Lula lá, o G-8 se instala na Escócia, enquanto bombas põem o mundo em pânico agora em Londres.
O que quer Bim Laden? Qual o motivo da guerra de Bim Laden? Soberania dos Estados Islâmicos?
A causa da crise chama-se dinheiro. Os impérios sobrevivem de colonizações. Os colonizados de hoje o são por um tal de Big Brother Orwellano. Aqueles cada vez mais concentrados em riqueza.
Daí à nova escravidão: o Card.
Neuza Margarida Nunes