terça-feira, fevereiro 08, 2005

Ecos do Beco

Hugo Macedo
Tenho meia hora
Meio agora
Meio fio
Meio rio

Tenho meia vida
Meia linha
Meio segundo
Meio mundo

Pra pegar o Beco
Pra re'voltar estar em Natal
A minha cidade-sina
Essa dos meus olhos, menina

Ouço ecos do Beco
E é bem isso qu'almejo
Esse balacobeco Baco
Bacante potiguara que sou

Quero o sentimento vivo
Semente vida de re'conhecimento
Do mundo? Não, dele quase nada sei
Mas do uni'verso que é Natal, meu berço

Canto em terços essa ladainha
D'amor e acalanto
E em imagens fantásticas
No tapete de minha vida, a teço e canto

E insisto:
Não careço ser conhecida
Não quero fama
Me basta a lama

E o que'u quero é fazer versos
E estar por dentro
E por perto...
De Natal e do Beco da Lama.

© Civone
12 de Maio de 2003

por Alma do Beco | 5:09 AM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


veja a letra aqui

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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mariza lourenço

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