“Se governo e oposição tivessem se entendido em torno de um nome comum, levando em conta apenas as necessidades da Casa, a eleição seria outra, não estaria marcado este duelo que novamente deixará seqüelas. Qualquer que seja o resultado, o ambiente na Câmara continua radicalizado, altamente contaminado pela sucessão presidencial.” Tereza Cruvinel
Eduardo Alexandre
Padre Agustin
linda literatura, levemente louca,
latejando lá do leste
levantando lama, labareda....
laboratório de letras,
léxico letal, lexicógrafo,
ladeira, labirinto,
libertador de libidos,
levito lendo Laélio.
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BOB, POETA MATUTO
COM NOME DE AMERICANO
Minha gente que vontade
de poder glosar tambem
Bob, poeta matuto,
com nome de americano,
talvez BOB seja engano
mas só sei, que manda bem!!!
Maria Dália
Na parede da sala
um mural de dor
pai, mãe, filho
o cachorro e um burro
a mala vazia
e a fome:
Retirantes.
O homem
magricela
faminto
doentio,
é tão forte
que anda,
sua sombra
se confunde
com um mandacaru
com os espinhos
espetados em sua língua.
A mulher
trapos no corpo
molambos na cabeça
leva em suas entranhas
duas coisas típicas,
do nordestino pobre:
A fome
e uma criança.
A dor e o amor
unidos na miséria.
A criança
se confunde com o burro
e é puxado pelo cachorro,
no peito,
a alegria dos alienados
nos lábios,
o sorriso da ignorância
no andar,
a conformação dos oprimidos.
Os traços negros
mostram o sol ardente
na parede da sala
no batique de dor.
Chagas Lourenço
IMPOSIÇÃO DO SER
Verdade:
Albergues de mártires não há.
Nem alegria
Na história revertida depois.
Mesmo assim,
E pagando em dor a vida,
Verseja um canto o poeta
Rendido à imposição do ser !
Verseja
Numa contingência de ofício,
E diz
O que nem mais crê.
Sede assim, poeta
Vive o esplendor do belo;
Canta
A esperança no será.
Serás
Mártir no silêncio das palavras
Feliz,
Sem teto,
Na ingratidão dos mortais !
É duro,
Mas martelas.
Versejas:
Desnudando o homem;
Desvendando a vida.
Trazendo à cena o encanto,
A magia;
A crença num belo dia !
Eduardo Alexandre
Tarde te Conheci, Tarde te Amei
“Tarde te conheci, tarde te amei” é uma das mais famosas frases de Santo Agostinho, quem se converteu para o amor de Deus aos trinta anos. Não foi tarde demais para ele. Ainda teve tempo de viver, de amar, de crer, de escrever e de deixar um brilho perene para a igreja e para o mundo.
O sentido do ser humano o encontra Agostinho, quando diz que, "fomos feitos para ti, e inquieto está nosso coração até repousar em ti". Esse "coração inquieto", dinâmico e histórico e fonte do agir humano encontra sua força quando Agostinho diz que "o homem foi feito para amar inteligentemente". Certamente, a chama que arde no "coração inquieto" de Agostinho é aquele grande mandamento bíblico trazido por Jesus: "Amarás o Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda tua alma, com toda tua inteligência, com toda tua força, e amarás o teu próximo como a ti mesmo!".
O ser humano, a humanidade inteira, é vida em movimento. O que dá sentido, orientação ou direção ao viver, é realizar o amor. Isto é: amar. E isto é a realização do absoluto de Deus no relativo da humanidade e do cosmos.
Ao lado do dinamismo histórico do verbo "amar", Agostinho coloca o advérbio "inteligentemente". Assim, pois, o "amar" é verdadeiramente humano.
Para nós, a inteligência é a fonte da consciência que, por meio do discernimento, gera a liberdade que nos torna, verdadeiramente, humanos. Vida-amor-inteligência, inextricavelmente unidos, são constitutivos da pessoa. Assim compreendida, a vida humana é um constante aprendizado e crescimento no amor.
Ninguém, nem nada, podem ficar excluídos desse "amar inteligente", que é o dinamismo humanizador (ou divinizador) do mundo. Porém, nosso discernimento e o conseqüente crescimento de consciência são confusos e ambíguos. Infelizmente, em nosso mundo, nem a vida, nem o amor, nem a inteligência são o valor supremo. Podemos constatar uma situação de des-amor e não-vida, de inteligência que desperdiça a vida. Mais de um bilhão de seres humanos vivendo com menos de dois dólares por dia; trinta e cinco mil mortos e dois milhões de seres humanos vivendo a miséria de refugiados no Sudão, vítimas das políticas de extermínio locais; milhões de mortos pelo AIDS que não encontra recursos suficientes para ser controlado; a guerra civil do Irak, sustentada pelas tropas norte-americanas, herança da invasão que, se como diz Bush, "o mundo está mais seguro sem Sadam", sem dúvida, o Iraque estaria mais seguro sem Bush e seus soldados; a paz impossível em Terra Santa, que se arrasta numa espiral de violência sem fim; a guerrilha colombiana, as revoltas indígenas peruanas, bolivianas ou mexicanas, a corrupção... Aqui em nosso Brasil contamos uma vítima da violência a cada doze minutos. E um longo etcétera que faz-me perguntar: onde está o verbo amar conjugado e vivido? E, mais ainda: onde está a inteligência, a consciência, o discernimento, a liberdade?
Certamente, não a serviço do amor, mas a serviço dos interesses mais ou menos confessados ou mais ou menos velados de uns e de outros: daqueles que fazem guerras, daqueles que fazem terrorismo, daqueles que fazem chantagem com reféns, daqueles que fazem assassinatos seletivos, daqueles que continuam a submeter, explorar e exterminar por razões étnicas, daqueles que corrompem o ser humano colocando-o a serviço do dinheiro, daqueles que nos destroem como pessoas, que nos neurotizam, transformando-nos em consumidores...
Onde é que Deus fica nisto tudo? Nesta violência e morte: onde encontrar a Deus?
Quando Santo Agostinho procurava Deus (e passou trinta anos nesta busca, como ele mesmo diz em suas "Confissões"), não o encontrou nem no mais alto dos céus, nem no mais profundo dos abismos, senão no "intimior intimius meus", isto é, "no mais íntimo de minha intimidade". Nesta expressão, Agostinho mostra sua descoberta do Deus da vida no mais profundo da vida que é o ser humano, isto é, no coração de todo ser humano. A lógica agustiniana nos obriga a dizer que, onde não há amor, não há Deus. Onde o verbo amar não é a força vital, Deus não acontece...
E é isto que me coloca, sem ânimo de julgamento nenhum, na constatação de que há mais de mil "igrejas" ou denominações eclesiais, desencontradas em suas hipóteticas ortodoxias, falando em Deus, em Jesus, procurando, inutilmente, um Deus dos céus. Pelo fato de eu mesmo ser um homem de igreja, confesso que sinto um imenso desconforto. Gostaria de ser, apenas, um homem de Deus. Pois, para mim, está claríssimo: ou as igrejas somos sacramento e sinal da presença e da ação do amor de Deus manifestado em Cristo Jesus, ou somos sal que não salga que só serve para ser pisada por uns e por outros. O que está a acontecer, de fato.
Já ouvi dizer, tantas vezes: "Deus é o mesmo". "Jesus é um só...". E assim por diante. E eu penso com ironia: tanto faz um supermercado como outro! Tanto faz uma farmácia que outra! Tanto faz um bar como outro! E assim as pessoas "compram" seu feijão, seu remédio, sua cerveja ou seu deus, segundo seus gostos e necessidades.
Certamente, é evidente que nem Deus, nem Jesus são os mesmos. Apenas projeções celestes ou abismais de uns e de outros. Fala-se sobre Deus, mas não se deixa que Deus se exprima a si mesmo em sua identidade, em sua ação, como Vida, como Amor, como Misericórdia. Porque quem ouve o grito pela vida da criança que morre no Sudão por inanição, da criança assassinada na escola de Beslan vítima de terroristas, da criança que morre no Iraque ou na Palestina, vítima de bombardeios, da criança vítima do aborto ... E digo "criança", porque é vida humana no começo, em devir. Assistimos a mais um genocídio. Impotentes. Sentindo que perdemos nossa vida, cada vez que se perde uma vida humana, sentindo que perdemos Deus.
Vários autores comentam que na segunda guerra mundial, em Auschwitz, quando um grupo de judeus era conduzido para as câmaras de gás, alguém perguntou: "onde está Deus agora?" Uma voz anônima respondeu: "está morrendo asfixiado!"
Mata-se a Deus, quando se mata a vida, quando se mata o amor.
No ano 30 do século primeiro, Jesus, agonizante na cruz, junto a outros crucificados e sendo, apenas, mais um entre os milhares de crucificados pelo império romano, rezava um salmo de confiança extrema no sentimento extremo de abandono: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?" E, naquele último suspiro de vida, momento de frustração de sua vida e de sua esperança na realização do reinado do amor de Deus no amor humano, no máximo possível de sua fé, ainda rezou: "Pai: em tuas mãos entrego o meu espírito".
Desde sempre os impérios tem crucificado e matado indiscriminadamente. Até hoje.
A ressurreição de Jesus é o grande grito que o próprio Deus nos lança desde a angústia do des-amor e da negação da vida, como que clamando um "basta!" para a morte.
Certamente, muitos dentre nós, enquanto a situação continuar como está, teremos que rezar, impotentes, arrependidos e confessos, que nem Santo Agostinho: "tarde te conheci, tarde te amei". Porque para as vítimas deste nosso desastre humano, realmente, estamos chegando tarde. Tarde demais.
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Santo Agostinho
Viveu no século IV na atual Tunísia, em plena decadência do Império romano de ocidente. Ele mesmo conta, em suas "Confissões", seu percurso espiritual na medida em que vai narrando sua vida. No momento, o Império Romano está se tornando cristão, mas o cristianismo convive com várias religiões e também com o antigo paganismo tradicional.
Sua conversão acontece aos trinta anos. Antes, ele se reconhece um grande pecador (hoje, não passaria de um "pequeno" pecador”). Foi considerado o maior orador de sua época, graças à fluidez e à sua capacidade de fazer jogos de palavras, em latim, naturalmente. Inteligência privilegiada, tentou encontrar a explicação do sentido do mundo, na religião de Manes ou maniqueísmo que vê o mundo sob a influencia de dois princípios: do Bem e do Mal.
Teve um filho fora de matrimonio que chamou de Adeodato e que morreu novo ainda. Sempre se considerou sua conversão como fruto das lágrimas da mãe, cristã fervorosa.
Mas, foi seu encontro com Sto. Ambrósio, Bispo de Milão, que levou decididamente Agostinho para a conversão, a partir da leitura de epístolas paulinas, se não lembro mal. Ambrosio foi uma figura impressionante pois, chegou a proibir a entrada na catedral do próprio Imperador Teodósio, considerado pelo Bispo de Milão, como pecador público.
Depois, Agostinho foi feito Bispo de Hipona por aclamação popular, seguindo o costume.
Certamente, a obra mais importante e seu percurso espiritual foi as "Confissões", onde a espiritualidade do homem aparece ligada ao amor.
"Ama e faz o que quiseres" (ama et fac quod vis), "Tarde te conheci, tarde te amei", etc. Ele encontra Deus no "intimior intimius meus" (no mais intimo de minha intimidade). Ele sabe que "quem ama cumpriu a lei" (isto é a torá, isto é, a inteira palavra de Deus).
Santo Agostinho é capítulo obrigatório no estudo da história da filosofia antiga.
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Santo Inácio de Loyola
Viveu no século XVI e foi filho segundão da nobreza vasca espanhola.
O momento é de grandes viagens continentais, de mudança da sede do Império Alemão para a Espanha recém nascida pela fusão dos reinos de Castela e Aragão, com o neto dos reis católicos, o Imperador é Carlos, neto de Maximiliano de Áustria, na Alemanha a teologia luterana, com o apóio do príncipes, está quebrando a unidade da Igreja e do Império, a corrupção reina na igreja, etc. Um mundo renascentista e humanista, uma riqueza formada por comerciantes e burgueses, etc. que estoura as estruturas medievais por todo lado.
Inácio, da nobreza, tenta em sua primeira juventude fazer carreira na corte espanhola. É parecido com Sto. Agostinho no fato de haver tido uma filha naquela época, além de participar de freqüentes brigas cavalerescas, etc. Aos vinte e oito anos é surpreendido numa batalha (ele não era militar), apoiando os direitos do novo Imperador, Carlos, contra as pretensões do herdeiro do trono de Navarra, apoiado pela França. Uma bala de canhão atinge a perna de Inácio que, ferido, volta para casa para os cuidados necessários.
Em casa, pede livros de cavalerias (o que corresponderia a nossos romances) para a cunhada, mulher piedosa que empresta o que tem: a Vida de Cristo, algumas vidas de santos, como S. Francisco, etc.
Já curado deixa a terra natal e vai para a Catalunha, Manresa, feito um mendigo. Refugia-se numa gruta, onde passa quase um ano em oração e discernimento, de onde surgira o esboço de sua experiência espiritual fundamental: Os Exercícios Espirituais. Depois vai para Terra Santa, volta para Espanha, faz-se estudante na Universidade de Salamanca, onde começa a transmitir seus exercícios espirituais a outros jovens que começam a abandonar tudo e a viver como mendigos. Cai nas mãos da Inquisição que não vê nada contra, mas o proíbe de pregar. Vai para a Universidade de Alcalá de Henares, perto de Madri, a mesma coisa. Só na Sorbonne de Paris poderá completar seus estudos e reunir seus primeiros companheiros e começar a aventura da vida religiosa que tomará forma definitiva na própria Roma. Depois, surge, formalmente a Companhia de Jesus, nome que indica claramente o sentido da ordem, como companheiros de Jesus. Jesus é o sentido da vida de qualquer jesuíta. Jesus está no começo e no fim. No meio está a vida e o mundo, onde realizar e fazer acontecer a presença de Jesus.
Santo Inácio passou a maior parte de sua vida vivendo como um mendigo, em hospitais (da época...) e servindo a pobres, doentes, prostitutas, etc. Santo Inácio e os jesuítas enfrentaram os desafios sócio-pastorais da época: a reforma da Igreja, com o concílio de Trento e uma nova evangelização, a fundação de colégios para estudantes pobres, as missões para os países recém descobertos (se alguém quiser pode ver o filme "A Missão" sobre o trabalho dos jesuítas nas reduções), a formação do clero, o serviço em hospitais, etc.
O lema inaciano é AMDG, abreviação de "ad maiorem Dei gloriam" (para a maior glória de Deus) que se traduz, na prática, numas frases, como "em tudo, amar e servir", ou em "encontrar a Deus em todas as coisas" (diríamos hoje, em todas as circunstâncias, situações, etc.). Ou na última meditação de seus exercícios espirituais, ou "Contemplação para alcançar amor".
Quando morre, há mais de mil jesuítas espalhados pelo mundo conhecido da época: desde a Índia até a América.
Hoje, os jesuítas encontramos o sentido de nossa ordem, no que nas últimas Congregações Gerais, se chamou "a promoção da fé e a luta pela justiça". Somos quase vinte e dois mil espalhados por todo lado...
Pe. Agustin Juan Calatayud y Salom sj
Padre, Pároco de Nossa Senhora da Esperança
EFEMÉRIDES EFÊMERAS
Sempre gostei dessas palavras. Elas parecem ter muita força. Estão envoltas numa aura de poder conferido pelo pouco uso, como se estivessem protegidas contra a banalidade do cotidiano. Mas, ao contrário do que parecem ser foneticamente falando, elas não dizem muito por quererem dizer variedades de forma passageira.
Vamos ao exemplo prático: sexta-feira, boca da noite. Enquanto ele dirige para tentar descobrir se o barulho no carro que penso ouvir existe realmente ou não, apesar de estar tentando com todas as forças acreditar que não existe, penso em paralelo (Sim! Somos multitarefa e podemos ter vários pensamentos concomitantes) estar medindo meu poder mental; então, no meio de todos estas divagações, acomodada no banco do passageiro, ouço: -Você está encolhendo mamãe? Sei que isso vai acontecer, penso antes de responder e respondo perguntando: - Por quê? Ele mostra seus joelhos quase tocando o volante e entendo o porquê da pergunta. Depois fala que é normal diminuirmos com o avançar da idade. Algumas coisas diminuem e outras crescem, como as orelhas e o nariz. Peço encarecidamente que pare o carro e me olhe atentamente de perfil. – O meu nariz ainda está no lugar ou já começou a ficar pendurado? E na seqüência, sexta-feira, noite alta: Paro, para abastecer, no posto de melhor preço. O bombeiro chega à janela do carro e com um sorriso Mona Lisa pergunta: - Tudo bem? Entre desconcertada e surpresa dou um sorriso amarelo branqueado e pergunto rapidamente: Por quê? Intimamente me indago se estou com a aparência preocupante. Será que o peeling foi muito forte e fiquei despigmentada? Minhas olheiras estão impressionantes? Ou será que meu nariz e orelhas já começaram a crescer e meu filho não quis me deixar triste? Numa fração de segundos percebo que tudo não passa do padrão de atendimento nota 10. Então respondo tudo bem e elogio a iniciativa provavelmente adquirida pelo poder de persuasão do último treinamento em qualidade.
Como efemérides efêmeras estamos levando a vida. A cada dia tantas informações se sucedem que sequer abraçamos seu conhecimento. Os acontecimentos passam com a mesma rapidez de uma paisagem vista pela janela de um carro de fórmula 1. As notícias, os e-mails que descem em cascata e predominantemente insinuam que temos mau hálito, ou estamos ficando brochas, carecas, sozinhos ou quando não, traídos. Tudo concorre para acreditarmos que nossa vida esta recheada de grandes porções de ilusão. Aliás, o que é mesmo realidade hein?
Não há tempo para maturar pensamentos ou sentimentos. É pegar ou largar. Na ânsia de se montar o cavalo alado chamado oportunidade se queima neurônios querendo agilizar o processo ou tomam-se decisões precipitadas. E perdidos entre cálculos custo X benefícios, quando nos espertamos, o cavalo já vai anos-luz de distância. A sensação mão-de-ampulheta, com o tempo areia fina escorrendo incontrolável entre os dedos, é angustiante. Olhamos os dias, semanas e meses que ficaram para trás e, se não há índices positivos de produção, a não adequação está configurada. Viver não é preciso. É preciso produzir.
E produzimos, nessa complexa máquina chamada sociedade pós-moderna ou do conhecimento, seres automáticos, superficiais, sincopados e tão especialistas que chegam a ser totalmente alienados do que não seja sua área. Ou tão generalistas, que confusos com a overdose de informações que circulam em todos os veículos, não conseguem emitir uma opinião própria, de relevante valor agregado, como se lê nos papers científicos.
Ah mundo louco, contraditório e maravilhoso! Quando iremos ter a deliciosa sensação da insustentável leveza do ser sem ter que lançar mão de outros aditivos químicos que não as próprias endorfinas?
Ana Cristina Cavalcanti Tinôco