quarta-feira, setembro 14, 2005

SEM JÚBILO

Marcos Ottoni


Clima de funeral.
Nenhum gesto de vitória.
Nada que indicasse uma decisão de júbilo.
Na verdade, um dos momentos mais tristes do parlamento brasileiro.

Justiça feita, que a Justiça tenha continuidade punindo quem bem mais culpa tem que Roberto Jefferson.
Ele foi apenas um dos corrompidos.
Os corruptores devem também pagar com as penas cabíveis a cada caso.




KATA RIMA


FURA CÃO
O INFERNO DAS TORRES
MAS NÃO TOQUE UM JAZZ CIDADE
DE DESTRUIÇÃO E HORRORES
REZO UM BLUES DE PIEDADE
PARA QUE TUDO ACABADO
MESMO QUE SE CLONE
SEJA TORNADO

A TERA É MOTE.....

E na Globo:
ratos em Nova York

MIAU!!!
ME OUT
BIN LATE

Mário Henrique Araújo



MILAGRE

Totalmente desconfiava de sua existência
Diariamente desafiava, examinando sua resistência
Passivamente contemplava, medindo sua insistência
Obviamente duvidava, testando sua impertinência
Sem máscara ou fantasia
Chegou o homem, cheio de cor, cheio de paz e poesia,
Distribuindo assim meio sem jeito
Um abraço, um sorriso, uma lágrima, um beijo

Deborah Milgram



O LOUCO

As palavras do louco
ecoavam na Dr. Barata
"Vocês querem um mundo melhor"?
"Vocês querem um mundo pior"?
"Vocês acham que sou espírita,
ateu, não tenho pátria"?

Fui andando sem resposta.

Não sei se é um louco
ou um bêbado
não sei se queremos
um mundo melhor
ou pior.

Nem sei se sou espírita
ou ateu,
Talvez, esta seja a minha pátria
...............................................
...............................................
Também não sei ...............

Chagas Lourenço




UM SONHO APIMENTADO

Acordei de madrugada,
dispôi de um sonho cum você.
A razão disso é pruquê,
tu é minha musa adorada.
Te ví quage dirmaiada,
linda e nua, sem pudô.
Teu chêro imbriagadô,
me dexô maraviádo,
dispôi de nóis tê travado,
uma batáia de amô.

Nesse sonho tão gostôso,
isquecemo ôtos assunto.
Nóis passemo a tarde junto,
e eu achei maraviôso.
Sastisfeito e orguiôso,
amô prá lá de profundo,
numa vida in um segundo,
nóis dois, cum uis côipo suado,
fizemo dispranaviado,
o maió amô do mundo.

Sem pressa, devagaríin,
no moté fui lhe dispindo.
Vocô concordô surrindo,
cum meus gesto de caríin.
Num improvisado níin,
eu te deitei cum coidado.
Te oiando abestaiádo,
ví teu côipo me chamando,
quage qui me supricando,
mode alí sê ixplorado.

Maquele mermo momento,
a tarefa cumecei.
De riba a baixo eu beijei,
tu, meu belo munumento.
De amô, faminto e sedento,
juro, me deliciei.
De emoção, inté chorei,
te sintindo arrupiada,
mode minha boca safada,
a cada bêjo qui eu dei.

Te amei de tôda manêra,
qui se possa imaginá.
Lhe fiz gemê, fiz chorá,
de amô, quage a tarde intêra.
Qui nem uma porda campêra,
você num se acumodô.
Muié, tu quage matô,
teu poeta apaixonado,
qui deu conta do recado,
mais quage qui "impacotô".

Se acauso você quisé,
me vê feliz de verdade,
é só torná realidade,
êsse meu sonho, muié.
Quero morrê, faça fé,
recebendo teus caríin.
Num tenha pena de mim,
me use e mande chamá,
o covêro prá interrá,
o qui sobrá do véíin!...

Bob Motta

por Alma do Beco | 10:03 PM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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