Os fatos estão aí escancarados para que todos vejamos: um governo sem sustentabilidade, afogado em denúncias da mais alta gravidade; um parlamento que se sabe em parte vendido, outra eleita se sabe como, escondendo-se nas sombras de si mesmo e; um sentimento de frustração nacional diante de uma solução que ninguém sabe qual em razão do caldo de uma astronômica irresponsabilidade cívica.
Poucos se salvam.
Jogaram nosso país num fosso sem fundo. E ainda nos dizem que temos de engolir dia a dia a farsa do que já não é.
Virão as tensões mais fortes, o desgoverno, confrontações e paralisia.
É como se o Brasil houvesse morrido e precisasse renascer sem pecados para tentar refazer sua história e continuar a ser visto como Nação.
A permanência do como estamos é uma tortura pesada contra o cidadão traído, abandonado e mutilado em seus sonhos. Desculpas não bastam.
É grande o perigo que nos ronda. A catástrofe só tende a se agravar e não mais existem caminhos republicanos a nos orientar: o Brasil morreu.
Precisamos parir um novo Brasil.
Eduardo Alexandre