quarta-feira, abril 20, 2005

POEMINHA NOTURNAMENTE URBANO



ruído de automóveis
e vozes embriagadas
mais uma canção de gosto duvidoso
ferem a noite que se queria silenciosa

(o caminhão do lixo parece uma locomotiva)

e nada mais há que fazer
senão desistir do poema e, janelas
fechadas, deixar-se embalar pelo resmungar
(monotonamente familiar) do aparelho de ar condicionado.


Márcia Maia

por Alma do Beco | 6:31 PM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


veja a letra aqui

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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mariza lourenço

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