sexta-feira, março 18, 2005

Natal antiga



A Natal que eu amei não mais existe.
Era pobre, era humilde, era singela.
Recordo tudo ainda... E como é triste
A saudade que estou sentindo dela!

Visões celestiais da meninice
Devaneios febris da mocidade,
Ressurgem-me na ingênua garridice
Desse viver antigo da cidade.

Passava mansamente cada dia.
O tempo não mudava, e ainda havia
Que às maneiras d’agora semelhasse.

A própria natureza era serena,
Nossa existência transcorria amena
Como um sonho que nunca acabasse.

Esmeraldo Siqueira

por Alma do Beco | 10:07 PM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


veja a letra aqui

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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mariza lourenço

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