De forró e Raparigas entendo muito pouco (ou seja: nada). Mas, dois fatos interessantes sobre o assunto tenho a dizer:
De Forró - Impressionei-me quando, em certa tarde de domingo, o globalmente geométrico Fausto Silva, em seu Domingão, 'afirmou' que o forró foi originado em Natal quando, na década de 40, aqui estiveram os americanos. ‘Surtei’ de imediato. E ainda limpando os resíduos digestórios que pingavam da televisão, escrevi um artigo para o Jornal Parnamirim Notícias sobre o tema. Pesquisei Cascudo, Souto Maior e outros gigantes - todos mostravam a incerteza da época, mas a clareza que muito antes de americanos ou ingleses evidenciava-se, nos costumes do homem nordestino, o forrobodó.
E de Raparigas - Em uma entrevista que realizei para o mesmo jornal Parnamirim Noticias - hoje Potiguar Noticias - um ex-prefeito confessou-me que a Vila de Parnamirim acolheu um grande número de prostitutas para acalmar os ânimos da beligerância dos 'companheiros' americanos. De quebra, os 'companheiros' da terrinha aproveitavam a sobra e, anti-ecologicamente falando, 'afogavam o seu estimado ganso' (essa é triste...). Grande parte dessas meninas - aspirantes de co-pilotos - era importada do Estado das Alagoas. Muitas delas, após servirem nobremente as pátrias, permaneceram na Vila, trabalhando e criando seus filhos (futuros cidadãos parnamirinenses).
Esse assunto das prostitutas de Parnamirim quase que me rendia um título de 'Persona Non Grata' e um processo judicial pelos 'nobres, virtuosos e intelectuais' edis daquele município.
Cordialmente
José Correia Torres Neto