quinta-feira, fevereiro 03, 2005

Versos de circustância

Foto: Hugo Macedo

há uma desmanhã nesta manhã
impalpável semi-oculta
impressentida

um dessabor no negrume do café
um desazul no céu entrevisto da
cozinha

(mesmo o blade runner tocando
como sempre na vitrola soa
estranhamente estranho)

nos meus olhos se abrem gestos
equivocados incompletos
imprecisos

e nos versos que escrevem minhas
mãos nada há que desolhares
vesgos vagos míopes.



Márcia Maia

por Alma do Beco | 12:40 PM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


veja a letra aqui

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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mariza lourenço

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