quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Voltando ao Carnaval

O Carnaval e um pierrot

Newton Navarro

O carnaval passara da avenida Rio Branco para a Deodoro. O Grande Ponto estava apequenando, mas, para se chegar ao desfile, passava-se por ele. Por ali, circulava-se, indo ou voltando.
Esquina da Princesa Isabel com João Pessoa. Pausa para tomar um sorvete na Sorveteria Cruzeiro. Pessoas vão e voltam, fantasias e mascarados. Há restos de sambas e marchinhas pelo ar e um delicioso perfume das “lanças”, inocentes e permitidas.
No meio da rua, um pierrot de branco parou em frente à porta. Tira do bolso um lança-perfume e ensopa um lenço que leva ao nariz. Logo seus braços pendem e o lenço se desprende. O pierrot hesita, vacila e começa a cair devagar. Flutua, como que paira, leve, descendo aos poucos até o chão.
Acodem pessoas a socorrê-lo, levam-no não sei para onde.
“Era Newton Navarro”, alguém disse.

Cláudio Galvão

por Alma do Beco | 6:49 PM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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