segunda-feira, junho 06, 2005

HEI DE, MÁRTIR DO AMOR, MORRER TE AMANDO



Inda cabe rigor nesse teu peito?
Marília, de afligir-me inda não cansas?
Cruel, não sentes, ímpia, não alcanças
De tua ingratidão o triste efeito?

Teu duro coração já satisfeito
Acaso não estará dessas provanças
Que me dão caprichosas esquivanças
Com que pisas de amor doce preceito?!

Entre surdos arquejos de agonia
Vou a vida de angústias acabando,
Que um teu ai, um só riso salvaria

Mas, embora ferina vás matando
Meu firme coração, com tirania,
Hei de, mártir de amor, morrer te amando.

Lourival Açucena

por Alma do Beco | 7:39 AM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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