quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Ab-sinto

Lenilton Lima

Ab-sinto...
Cair em cachos
À eira, à guisa d'uma cachoeira
Tequila...
Sal, limão, etílica comunhão
Vinho...
Vem um sono bom, antes a efusão
Vem-me Bacante, uma d'elas que sou
Baco? São
Hummm, um Run...
Ou Ver-mute...
Mutantencarnado, róseo
Na passagem, "mezzo" rasgante
Na chegada, suave
Whisky...
Que lida! Uma sede na partida
Vodka com licor de café...
Uma paixão
Um Blackout
Borbulhas de Champanha ou...
Cerveja...
Refrescante para a sede urgente
Veja!
Há tantos goles pr'um porre
E para lavar?
Mansamente
Cachaça...
Na calçada ou num boteco
Ou no Pedro Abech...
Um caju no "tira"
- Mais uma lapada!?!
...o eco

Ah! água ardente!
Água benta na minha boca
De saliva sedenta e cedente
Sou a Santinha da aguardente...

...No Beco da Lama a fama
Da Odete um petisco
No Nasi uma meladinha...
A pinga, o mel, o limão, gira e mexe
D'um só gole desce

- Que poesia sóbria é a minha?

© Civone

por Alma do Beco | 5:28 AM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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Praieira
(Serenata do Pescador)


veja a letra aqui

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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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