domingo, janeiro 30, 2005

À meia taça

À MEIA-TAÇA

Me faço - e o instante pede - à tua frente.
Somente a te prender, meu pernabraço.
Deslaço a renda fina, transparente.
Morrente, do que visto, me desfaço.

E passo a te tocar, suavemente,
mormente quando as costas te abraço.
Devasso cada alça e, anuente,
nem sentes que nas alças me amordaço.

Me embaça a visão sentir teus peitos.
Perfeitos, já me bastam à meia-taça,
na traça e na textura percebidos.

Colhidos no meu rosto e à língua afeitos,
sujeitos, tão-somente, à minha graça,
na taça somos nós lactecidos.

Antoniel Campos

por Alma do Beco | 11:47 PM


Hugo Macedo©

Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.

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(Serenata do Pescador)


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A imagem de fundo é do artista plástico e poeta Eduardo Alexandre©

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