Brasileiro se prepara para promover faxina no país
Pode durar mais um dia, uma semana, um mês. Pode até chegar ao 1º de janeiro de 2007.
O fato, porém, é que o governo Lula perdeu sua legitimidade.
Quando o próprio presidente da República assume publicamente que o seu partido usou o caixa 2 para favorecer seus candidatos em eleições estaduais, confessa, implicitamente, que também disso se benefecia.
Indiferente ao peso do que está por trás dessa tragédia brasileira, o governo Lula estertora numa estratégia perigosa e tardia de ameaça e caça à corruptos de governos anteriores.
A rede de envolvimentos montada pelo seu governo com o objetivo da reeleição, no entanto, complica a atuação de um vasculhamento justo e há muito reivindicado pelo povo brasileiro pela moralidade no trato da coisa pública.
Nesse item, o governo chega tardia e atabalhoadamente, como se para meter medo e promover revanches, enquanto novos escândalos pipocam em vertentes que vão se multiplicando, numa panacéia difícil de se crer.
O brasileiro sempre se soube logrado pela classe política e sempre se viu impotente no combate à corrupção.
Para reverter o quadro, acreditando nos ideias propalados pelo PT, elegeu Lula presidente.
Não tardou, este mesmo povo começou a sentir-se vítima de um estelionato eleitoral e agora, pior, amarga a descoberta de um esquema milionário de subtração de dinheiro público para bancar os interesses de Lula e dos seus.
Apoplético diante da queda de seu império, o presidente parece viver num mundo de Alice: enquanto preocupado o brasileiro não sabe o dia de amanhã, Lula finge governar um país maravilhoso à beira do colapso político e moral.
Dunga